Acabaram-se as eleições

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Dilma Rousseff reeleita à Presidência por uma estreita margem de votos!

Quem vai nos unir?

Quem vai nos fazer trabalhar para o bem comum?

Quem vai trabalhar de verdade, sem o famoso rouba mas faz, em nome o interesse de todos e consequentemente do país?

Eu votei no Aécio Neves. Não sei se ele é esse líder, mas acreditei no seu programa.

As perguntas estão no ar e serão respondidas em algum momento, o mais cedo possível é o que se espera. O regime é presidencialista, mas a nossa constituição dá pouco poder ao executivo no orçamento e o Congresso Nacional acaba dominando as ações, fazendo a maioria das coisas que repudiamos. Mas sempre acabamos votando na manutenção do status quo. A divisão do país ficou evidente durante a campanha e a votação. Infelizmente, tal divisão foi pregada e acirrada principalmente pelo partido que estava no governo.

Tirei de todo o processo, das campanhas para o primeiro e segundo turno, conclusões extremamente tristes, a partir do que observei nas mídias sociais, nos debates e nas ruas. O que se viu foi uma divisão insuflada por “nós contra eles”, ricos e pobres, norte e sul, honestos e desonestos, trabalhadores e aproveitadores, herdeiros e construtores, mostrando uma das nossas piores facetas culturais. Sabemos nos unir com força para destruir algo ou alguém. Sabemos torcer para um conjunto, mas não abrimos mão do que julgamos nosso por direito em prol de algo maior. Somos individualistas. Somos um povo solidário sem dúvida. Não negamos ajuda a nenhum necessitado, mas resvalamos na frase de Otto Lara Resende “O mineiro só é solidário no câncer”. Só na dor nos unimos, mas na verdade, nos unimos na destruição. A construção que requer união, liderança, disciplina, caráter, e determinação, definitivamente não é nossa especialidade.

A aceitação da corrupção, desde que em parte repartida com os mais necessitados, é o retrato de que sempre se busca um “protetor(a)”, mas como também deixa implícito o fato de qualquer um que chegar ao poder fará o mesmo.

A economia está há alguns passos de um período muito ruim, o que foi negado de maneira torpe e vil pelo governo atual. Agora, passadas as eleições, os números aparecerão piores ainda. O que dirão? Em quem colocarão a culpa? E o próximo governo, o que poderá fazer com o que recebeu?

Não se iludam: toda a conquista social custou dinheiro que ficará escasso por dois ou três anos, e como será solucionada a irresponsabilidade e incompetência do governo anterior.

Nada disso foi colocado de forma clara, porque a preocupação era dizer que tudo de ruim era um lado ou o outro.

Eu posso estar errado, muito errado aliás, olhando somente o lado que votei, mas seria bom a saída de cena por algum tempo do ex-presidente Lula. Que ele descanse em alguma suíte do Copacabana Palace e dilua um pouco sua sede de poder.

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