Muitos artistas foram chamados de reis pela imprensa e pelos fãs. Poucos porém tiveram a estirpe de Riley B. King, que se consagrou na música com o nome de B. B. King e que morreu na noite de quinta, aos 89 anos, depois de longos problemas de saúde. No seu caso, a alcunha de “Rei do Blues” era mais do que merecida: o som que produziu com sua guitarra Gibson, carinhosamente batizada de “Lucille”, influenciou e influencia levas e levas de músicos, gente do porte de Eric Clapton, Keith Richards e Jeff Beck, só para ficar nos mais conhecidos. Nascido em Mississippi, no sul dos Estados Unidos, em 1925, seu som conquistou o mundo à medida em que avançava naquele país a luta pelos direitos civis.
Fiel a seu som até o fim, King recebeu merecidas homenagens de seus súditos. Tocou na Casa Branca e pode ser visto ao lado dos irlandeses do U2 no documentário Rattle and hum, em “When love comes to town”.
Para saber mais, há excelentes reportagens publicadas nas edições de hoje do Wall Street Journal (em inglês), com um apanhado dos tributos que correm pelas redes sociais:
E também no site da CNN, junto com um triste balanço das personalidades que partiram nesses cinco primeiros meses de 2015.
Os títulos podem não ser exatamente muito originais. Todas lembram dos sucessos, das homenagens e lembram como Lucille recebeu seu nome. Mas lembram que quem é verdadeiramente rei nunca perde a majestade. Long lives the King.