Get up and fight!

FILE - In this May 25, 1965, file photo, heavyweight champion Muhammad Ali stands over fallen challenger Sonny Liston, after dropping Liston with a short hard right to the jaw in Lewiston, Maine. Ali turns 70 on Jan. 17, 2012.(AP Photo/John Rooney, File)
0 Flares Twitter 0 Facebook 0 Google+ 0 LinkedIn 0 Email -- 0 Flares ×

FILE - In this May 25, 1965, file photo, heavyweight champion Muhammad Ali stands over fallen challenger Sonny Liston, after dropping Liston with a short hard right to the jaw in Lewiston, Maine. Ali turns 70 on Jan. 17, 2012.(AP Photo/John Rooney, File)

Reza a lenda que o boxeador Muhammed Ali estaria dizendo a frase “Get up and fight!” (levante-se e lute!) para seu oponente, Sonny Liston, tombado na lona, numa imagem que se tornou icônica, feita por John Rooney para a Associated Press. Fazem exatos 50 anos que essa luta aconteceu, liquidada no primeiro round, uma final entre pesos-pesados. Ali com certeza sabia do que estava falando. Ele mesmo nunca parou de lutar.

O fato é que todos os dias, cada um de nós está travando uma batalha mais ou menos secreta, enquanto atravessa a rua, viaja num ônibus lotado, janta num restaurante caro, fuma um charuto, entra na fila do cinema, dá boa noite para o porteiro. Cada um de nós, às vezes com uma ínfima probabilidade de sucesso.

Combate-se diariamente:

a falta de amor

o desemprego

o dinheiro curto

a falta de crédito

uma doença

o isolamento

o relógio

o esquecimento

o medo

a acachapante realidade

a saudade

a balança

as dúvidas quanto ao futuro

uma dor com nome ou sem nome

o desconhecido, o desconhecido, o desconhecido

Lutar é inerente à condição humana, com maior ou menor grau de entusiasmo. O que eu gostaria de saber é o que faz você levantar da lona e insistir em lutar, mesmo tendo todas as chances de encarar de novo um desmoralizante e violento gancho de direita?

É uma paixão?

um sonho?

um projeto de vida?

uma pessoa amada?

uma convicção?

um credo?

uma família?

uma imensa e incurável teimosia?

ou é apenas a força do hábito?

0 Flares Twitter 0 Facebook 0 Google+ 0 LinkedIn 0 Email -- 0 Flares ×

3 comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *